quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Olá, tenho escrito textos num site de conteúdo muito legal chamado Trevous.com Acesse: http://trevous.com/author/lauro/ boa sorte! Abraços fraternais!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

20 dicas para se viver melhor:

Recebi por email, acho interessante compartilhar:

01- Um copo de suco de laranja
diariamente para aumentar o ferro e repor a vitamina C.

02- Salpicar canela no café
(mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de aúcar no sangue).

03- Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral
O pão integral tem 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes mais ferro que tem o pão branco.

04- Mastigar os vegetais por mais tempo.
Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham os vegetais, melhor efeito preventivo têm.

05- Adotar a regra dos 80%:
servir-se menos 20% da comida que costuma comer, evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.

06- LARANJA o futuro está na laranja, que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão.

07- Fazer refeições coloridas como o arco-íris .
Comer DIARIAMENTE, uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.

08- Comer pizza, macarronada ou qualquer outra coisa com molho de tomate.
Mas escolha as pizzas de massa fininha. O Licopeno, um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e ademais é melhor absorvido pelo corpo quando os tomates estão em molhos para massas ou para pizza .

09- Limpar sua escova de dentes e trocá-la regularmente .
As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim, é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes à semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças, quando devem ser mantidas separadas de outras escovas.

10- Realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam sua memória...
Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova... Leia um livro e memorize parágrafos; escreva, estude, aprenda. Sua mente agradece e seus amigos também, pois é interessante conversar com alguém que tem assunto.

11- Usar fio dental e não mastigar chicletes .
Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração. Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo.

12- Rir.
Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida.
Baixa o estresse e acorda células naturais de defesa e os anticorpos.

13- Não descascar com antecipação.
Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos. Isso aumenta os níveis de nutrientes. Sucos de fruta têm que ser tomados assim que são preparados.

14- Ligar para seus parentes/pais de vez em quando.
Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã .

15- Desfrutar de uma xícara de chá.
O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias. Cientistas israelenses também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.

16- Ter um animal de estimação.
As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University. Os mascotes fazem você sentir-se otimista, relaxado e isso baixa a pressão do sangue.
Os cães são os melhores, mas até um peixinho dourado pode causar um bom resultado.

17- Colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche.
Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%, segundo cientistas da Harvard Medical School; vantagens outras são conseguidas atráves de verduras frescas.

18- Reorganizar a geladeira .
As verduras em qualquer lugar de sua geladeira perdem substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o câncer que todo vegetal tem. Por isso, é melhor usar á área reservada a ela, aquela caixa bem embaixo ou guardar em um tape ware escuro e bem fechado.

19- Comer como um passarinho.
A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes. E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.

21- Uma banana por dia quase dispensa o médico, vejamos: " Pesquisa da Universidade de Berkeley”.
A banana previne a anemia, a tensão arterial alta, melhora a capacidade mental, cura ressacas, alivia azia, acalma o sistema nervoso, alivia TPM, reduz risco de infarto, e tantas outras coisas mais, então, é ou não é um remédio natural contra várias doenças?


20- e, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida:

-comer chocolate.
Duas barrinhas de meio-amargo por semana estendem um ano a vida. O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio..

- pensar positivamente .
Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas, que, além disso, pegam gripes e resfriados mais facilmente, são menos queridos e mais amargos.

- ser sociável.
Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato com a família.

- conhecer a si mesmo .
Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter' têm 35% de probabilidade de viver mais tempo, e de ter qualidade de vida...

'Não parece tão sacrificante, não é verdade? Uma vez incorporados, os conselhos, facilmente tornam-se hábitos...

É exatamente o que diz uma certa frase de Sêneca:
'Escolha a melhor forma de viver e o costume a tornará agradável'!

"Crie bons hábitos e torne-se escravo deles, como costumamos ser dos maus hábitos".

Boa sorte!

sábado, 3 de abril de 2010

Rubem Alves é escritor, educador e contador de histórias. esse texto dele traduz tudo.

"Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. Eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.
Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para minha alma. Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski. E logo me assustei. Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh se matou. Wittgenstein se alegrou ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia. Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakovski suicidou-se. Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido complemente esquecidos.
Mas será que tinha saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as idéias se comportam bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado, nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, basta fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme!) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou. Pensar é coisa muito perigosa...
Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse estresse ou depressão. Andam sempre fortes em passarelas pela ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas.
Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos. Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas se chama hardware, literalmente "equipamento duro", e a outra se denomina software, "equipamento macio". O hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparecolho é feito. O software é constituído por entidades "espirituais" - símbolos, que formam os programas e são gravados nos disquetes.
Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais" , sendo que o programa mais importante é a linguagem.
Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeito no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave-de-fenda. Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos podem entrar dentro dele. Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso de símbolos. Por isso, quem trata das perturbações do software humano nunca se vale de recursos físicos para tal. Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas.
Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano, tem uma pecularidade que o diferencia dos outros: o seu "hardware", o corpo, é sensível às coisas que o seu software produz. Pois não é isso que acontece conosco? Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos do Drummond e o corpo fica excitado.
Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e acessórios, o hardware, tenha a capacidade de ouvir a música que ele toca, e de se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta, e se arrebenta de emoção! Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei, no princípio: a música que saía do seu software era tão bonita que o seu hardware não suportou.
Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, saúde mental até o fim dos seus dias. Opte por um soft modesto. Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música. Brahams e Mahler são especialmente contra-indicados. Já o roque pode ser tomado à vontade. Quando às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago? Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato.
Seguindo esta receita você terá uma vida tranqüila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, ao invés de ter o fim que tiveram os senhores que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram."
Demorei muito pra escrever de novo aqui, pois só em dezembro passado que concluí minha formação em ortomolecular e homeopatia. Nesse ínterim também fiz um curso de alimentação funcional com o médico Marcio Bom Tempo, autor muito respeitado com 52 livros escritos sobre os temas de ortomolecular e alimentação funcional.

Foi proveitoso esse tempo, pois além de cristalizar meus estudos nessa área muito interessante, eu pude experimentar, na prática, mudanças em minha própria vida, aplicando em mim mesmo os conhecimentos e as mudanças propostas.
Ser um psicólogo naturista, minha auto-definição, faz com que uma vez eu tendo acesso a essas novas informações, não mais consiga vivenciar minhas experiências como profissional sem usar esses conhecimentos, ainda que seja em minhas elucubrações mentais.

Pois aqui eu quebro boa parte das nossas construções de problemas que temos em nossa existência pela questão da alimentação.
A premissa é simples, simplória. O equilíbrio bioquímico que devemos ter em nosso cérebro gera um terreno de harmonia para que possamos viver melhor com nossas emoções. Exemplo: quadros depressivos e intestinos. Se ficarmos “enfezados”, seja por um prisão de ventre (que é um desequilíbrio), seja pela sujeira acumulada nos intestinos (acumulada através da ingestão de alimentos industrializados e/ou de baixa qualidade, ácidos em sua maioria), seja por processos psicossomáticos, produzimos quadros depressivos, pois 90% da serotonina, principal “substrato” de nosso bem estar, é produzida no intestino (Póvoa, 2002). Logo, se o intestino não funciona bem, a sensação de bem estar fica cada vez mais longe. Claro que as causas emocionais e/ou traumáticas também são agentes causadores de depressão, e é importante que sejam trabalhadas na terapia.

O interessante é que o tratamento psicoterápico nas emoções e no físico, através da alimentação e suplementação, torna o processo de melhora muito mais rápido e eficaz, sem abrir mão da qualidade. Pois tratar sem pensar na unidade, no binômio mente-corpo, é ir contra o óbvio. Não podemos ser reducionistas em saúde. O ser humano tem que ser olhado por inteiro.

O que pode nos deixar doentes? O desequilíbrio. TODAS as outras doenças podem ser evitadas se mantivermos nosso sistema imunológico fortalecido (pela alimentação e pela mente equilibrada) e a oxidação das nossas células controladas com a ingestão de vitaminas e minerais pela alimentação funcional e suplementos.
Mesmo as doenças congênitas ou as auto-imunes podem ser melhoradas pela alimentação. Mas o fato é que nossas emoções estão associadas à alimentação. Alimento é mecanismo de compensação afetiva para toda a sociedade, em todos os níveis. Ninguém se alimenta pensando apenas no corpo. A busca é pelo prazer, onde a associação do sucesso/celebração, com fartura a mesa, é uma questão antropológica, já que houve uma época em que não tínhamos comida em abundancia como existe hoje (por favor, xiitas de plantão: sei que ainda existem hoje pessoas morrem de fome, o que falta é uma melhor produção/distribuição no mundo. Basta vontade político-administrativa pra acabar com a fome).

Qual a solução? Passarmos a comer ração e abdicar de um pão de queijo fresquinho, de um pedaço de torta de chocolate com sorvete? Não. Como os orientais falam há 5000 anos, o melhor caminho é o do meio. Devemos criar uma base alimentar, entender o terreno que vivemos.
Nosso ar é sujo, nossa água é de baixa qualidade e nossa vida é corrida e cheia de obstáculos, sociais e emocionais. Então devemos respirar melhor, e, sempre que possível, estarmos em lugares com ar mais puro.

A nossa água também deve ser bem filtrada, e muito bem filtrada. E devemos tomar a quantidade certa da água pura, que é o nosso peso divido por 36 (ex. 72 quilos de peso deve-se beber 2 litros de água por dia, pois 72/36=2). Esse 2 litros são de água, ou seja, ficam fora dessa conta outros líquidos que possam ser ingeridos durante o dia (sucos, chás, etc.).

E nossa alimentação deve ser em sua maior parte balanceada. Devemos SEMPRE comer coisas integrais. A natureza é sabia e o refinamento é burro. O famoso arroz com feijão deveria ser de arroz integral, com casca de preferência e feijão azuki. (ou outro que não seja o preto, pois este é muito rico em enxofre).

O refino do alimento retira muito da nutrição e acrescenta coisas que fazem mal. O caso do açúcar branco, que é rico em enxofre também, é causa de muitos desequilíbrios, pois está presente na alimentação infantil de forma exarcebada, causando muito erro de diagnóstico (por exemplo: confinar uma criança em um apartamento pequeno e dar a ela muito carboidrato e açúcar das “besteiras infantis” vai fazer da criança hiperativa, não necessariamente, uma pluriatenta).
Os segredos para se viver bem não são complicados. Aplicá-los nesse mundo, denotativo, conotativo e atrasado que vivemos é que é o desafio a ser vencido.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Respirando

Doença e saúde, antagonistas da existência humana, recheadas de tantos saberes e crenças. Desde a Alopatia Clássica, até a cura pelo “sopro divino do espírito velho da tia zazá da floresta encantada”, a humanidade segue em busca de um equilíbrio, da tão falada felicidade.
Mas devemos nos lembrar que felicidade não é um final, felicidade é um estado, onde estamos por momentos de duração indeterminável. E esses momentos são construídos por toda gama de inter-relações que possuímos com objetos, pessoas, o mundo em geral.
Na vida cotidiana, vivemos em busca desta felicidade, que pode ser traduzida pela busca do equilíbrio, do prazer. Na correria, deixamos de fazer coisas que são absolutamente básicas e que geram muito mais qualidade de vida, conseqüentemente, prazer, equilíbrio e felicidade.
Respirar talvez seja a coisa mais simples e mais eficaz para uma mudança de vida. É o básico mais óbvio, mas mais uma vez o nosso dia-a-dia nos afasta deste movimento involuntário natural. Acabamos por respirar errado, absorvendo pouco ar, provendo com pouco oxigênio nosso corpo.
Em momentos de provação, podemos ficar dias sem água, comida ou sol, não ficamos nem cinco minutos sem respirar. O Cérebro, nossa central de comando, tem no oxigênio uma de suas matérias primas para o seu bom funcionamento. Por tanto respirar mal também gera mal funcionamento da nossa central de comando...e quando a central de comando não funciona direito, o resto também não funcionará. Portanto, respirar bem e certo faz tudo em nosso organismo funcionar melhor.
Respirar mais profundamente e com o abdômen é a forma certa de se respirar. Enquanto você está lendo este texto, respire profundamente, pelo menos por três vezes, inspirando, empurrando o abdômen pra fora e ao expirar puxando-o pra dentro...é ao contrario mesmo!!! Se possível perceba um bebê respirando...seus pequenos ombros quase não se mexem e seu abdômen fica pra fora e pra dentro, usando bem o diafragma, este músculo tão importante e tão esquecido.
Imaginem cada professor de cada escola antes de começar a aula usar cinco minutos de sugestão e exercício de uma correta respiração. Tenho certeza que as notas desta turma subiriam, pois respirar corretamente aumenta a concentração, trás harmonia e equilíbrio, também paras crianças.
Não estou afirmando que respirar bem vai resolver todos os problemas e todos seremos felizes, a Mágica está no cotidiano da vida! Mas se passarmos a respirar corretamente muitos benefícios ocorrerão, experimente. Respire fundo e boa sorte!
Próximo item a mudar nossa nutrição, vamos ver o q sai ...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A pluriatenção

Pronto, mudei o nome de uma doença! A partir de agora não existe mais DDA ou TDAH (se os psiquiatras podem inventar nomes, porque não posso...?)

A descrição do Distúrbio de Déficit de Atenção ou o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade acabaram de mudar de nome. Eu determino que passem a se chamar Pluriatenção.

A Pluriatenção não é uma doença. É uma maneira de interagir com o mundo de forma diferente da maioria. E essa maneira as vezes pode afetar o modus vivendi no qual a pessoa se encontra, daí pode ser necessário a ingetão de uma substância que melhora essa interação com o cotidiano. Essa substância normalmente é o Metilfenidato, mais conhecido pelo nome comercial de Ritalina.

E porque esta mudança? Simples: Rótulos. O comportamento humano sempre precisa ser rotulado com um nome bem pejorativo para que as pessoas se sintam mal e tomem remédio para isso. Quero deixar claro que não sou contra medicação. Apenas elas devem ser usadas de forma correta quando há o diagnóstico correto e bem feito, que não pode ser determinado com um olhar ou 15 minutos de conversa, em uma mesa que separe paciente e profissional em apenas uma consulta.

Não há raio-x nem exames clínicos para diagnósticos de condições diferenciadas de cognição. O que existe é o diagnóstico subjetivo do profissional, que infelizmente, atualmente está muito mal preparado para isso. Que sai treinado para rotular em uma classificação baseada em um grupo de comportamentos e atitudes aquilo que é inerente e individual ao paciente

Sou contra a desumanização e a setorização sócio-grupal que esta rotulação provoca. E o maior exemplo disso é a pluriatenção (eu disse que mudou de nome...). Esta característica (e não doença) é uma alteração na maneira de agir e reagir ao mundo. Do caso mais grave ao mais corriqueiro, deve-se levar em consideração para inicio de diagnóstico o momento da humanidade. Vivemos numa enxurrada de informação, onde você não precisa buscar nada. Tudo salta aos olhos, bancas de jornais, todo tipo de mídia, internet, recursos abundantes inundando nossos 5 sentidos. É quase natural que nossa percepção fique difusa, e alguém mais distraído já se sinta perdido. O estudo do comportamento humano não precisa gerar doenças.

Estou pisando num terreno minado aqui, não desconsidero a problemática causada pela pluriatenção, mas há de se perceber em que área da vida do sujeito esta alteração da atenção se mostra e se isso é significativo ou não na realidade individual do ser em questão.

É o que eu defendo, o estudo individualizado de cada caso, e a administração sim, de Ritalina (metilfenidato), nos casos em que a alteração seja significativa na vida do sujeito.

Será que como psicólogo, com quase 10 anos de experiência em consultório, não posso levantar a questão do porquê de criar um "novo medicamento" chamado "CONCERTA" cujo principio ativo é o mesmo da velha Ritalina e a única diferença é a dosagem e a liberação lenta e gradativa ao longo do dia? Ou seja, os dois são metilfenidato, um custa 17,53 reais 10 mg, o outro custa 255,35 até 347, 04 54 mg. Pagar mais de 200 reais pela liberação lenta e uma quantidade maior? Não parece ter algo errado? Será que alguém que precise tomar, que tem a alteração da atenção que prejudica o dia-a-dia, precisa pagar tão mais pela mesma substância? Só tendo a absorção e a quantidade diferentes?

Como um médico pode saber esta diferença se não existem exames clínicos que digam que isso é necessário? Não é completamente subjetivo à interpretação médica e que o paciente, já fragilizado pelo rótulo, recém colado em sua testa, nem vai questionar isso por não ter acesso a uma explicação completa e sincera sobre a realidade das "doenças" mentais? Se um médico conseguisse ser sensível para, perceber os sintomas em relação ao dia-a-dia do paciente (mesmo ele sendo criança); se ele desmistificasse a doençalização das maneiras de ser simplesmente humano e não rotulasse não agrupasse, não definisse como doença (problema) e sim, como uma auto-percepção de sua própria diferença em relação aos outros seres (ninguém é igual a ninguém). Se ele percebesse que cada individuo é único e deve ser tratado como tal. E se trabalhasse com a proposta de mudança de comportamento do próprio paciente perante a atitudes do paciente onde ele possua a alteração, usando técnicas de motivação ou, simplesmente, orientando para que ele perceba as alterações neste ou naquele comportamento, passando assim, a monitorar (ficando mais atento), se, simplesmente, não rotulasse de déficit ou síndrome (termos extremamente pejorativos), o principal objetivo de uma consulta médica: melhorar o estado atual de vida do paciente, não seria tão distorcido:

É uma pena que as faculdades de medicina formem máquinas de categorização de diagnóstico e em suas especializações mentais, rotuladores de doenças inventadas que não são comprovadas. Não se comprova, empiricamente, doenças e afetações mentais como à outras doenças como úlcera, ou diabetes, logo não deveria ter o mesmo tratamento.

Fica a pergunta: -A quem será que interessa humanizar mais o atendimento? A mim interessa e muito. Quero dormir em paz em meu travesseiro...

Se vc se sente rotulado ou se rotula, rompa esse processo. Saiba que são as suas diferenças que tornam você, você.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Prefácio do livro "A Hipnose do terceiro milênio" -- continua no ponto em vermelho para quem leu o início no orkut ...


(Escrito por mim...)


Quando comecei a estudar Psicologia, ainda desconhecendo os caminhos que essa área tão grande do conhecimento podia me proporcionar, deparei-me com as dificuldades iniciais de uma mudança tão radical. Afinal, havia concluído o 2º grau técnico em mecânica e trabalhava com consultoria de Informática. Por que então eu estava começando um curso superior tão distinto da minha realidade? Com um pouco de dúvida e indo contra todos os conselhos das pessoas que eu conhecia, iniciei o curso de Psicologia e nos 2 primeiros períodos quase o abandonei, pois a Informática me tomava cada vez mais tempo. No começo do 4º período, fazendo a disciplina eletiva de Tanatologia encontrei, em textos de Milton Erickson e Elizabeth Kübler-Ross, dentre outros, o verdadeiro motivo que me levou a estudar Psicologia: a psicoterapia clínica e suas possibilidades mais diversas no que tange o relacionamento cliente-terapeuta.
Empenhei-me então, a partir desse contato, a aprender as ferramentas que um psicoterapeuta pode e deve usar e, de todas que tive a oportunidade de conhecer, a técnica da hipnose foi a que mais me chamou a atenção. Fiz cursos, comecei a pesquisar em sites e grupos de discussão na Internet tudo o que era relativo ou acerca de hipnose. No próprio currículo da faculdade, disciplinas como Psicofisiologia e Neuroanatomia me fizeram prestar atenção ao aspecto fisiológico da hipnose e procurei entender os processos hipnoidais aos quais alguém pode ser submetido.
Em setembro de 1998 vi um cartaz no mural da faculdade: um curso de hipnose em um hospital público para psicólogos, médicos, odontólogos e estudantes em final de curso. Resolvi então me inscrever, pois o conteúdo programático tinha uma abordagem que me despertou interesse. Na aula inicial fechou-se a gestalt que me levou a fazer Psicologia. Estavam ali, no método desenvolvido pelo médico e psicoterapeuta Fernando Rabelo, tudo que eu admitia e acreditava sobre a solidariedade ao cliente e a eficácia terapêutica, com todas as teorias embasadas pela medicina ocidental, oriental e pela física quântica.
Senti necessidade de documentar o trabalho realizado, para que outras pessoas vissem o processo. Ofereci-me para filmar e fotografar. Numa grande sincronicidade, o Dr. Fernando estava procurando alguém que pudesse fazer isso, não só nas aulas, mas também nas triagens e aulas práticas. Assim, filmei e fotografei, além das aulas práticas, várias triagens coletivas de pacientes, onde eram realizadas anamneses iniciais e pequenas intervenções terapêuticas feitas pelo Dr. Fernando.
Durante esse trabalho eu tive a certeza de que, aquele método que a mim era apresentado, as teorias que o embasavam, a seriedade do trabalho e de quem o dirigia eram as bases de uma nova teoria que, se levada a sério, poderia revolucionar as bases da psicoterapia, pois nela levavam-se em conta aspectos que para muitos não tinham influência alguma, mas que aos olhos holísticos fazem toda a diferença. O resto da faculdade passou a ser “cumprimento de tabela”, pois o “campeonato” já estava ganho pela teoria da hipnose holística.
Na triagem de março de 1999 o Dr. Fernando não estava se sentindo bem. No começo de abril soubemos que ele estava com um câncer raro no cérebro. As triagens e os atendimentos foram suspensos, pois o diretor do Hospital, Dr. Edison Rodrigues da Paixão, logo após a licença médica do Dr. Fernando, mandou fechar o setor de hipnose. O curso continuou em outro local com aulas dos estagiários mais antigos, escolhidos e orientados pelo próprio Dr. Fernando, que mesmo com a doença continuou sendo nossa bússola teórica e prática.
Assim, após um ano de mudanças e muita luta, em abril de 2000 foi fundado, pelo Dr. Fernando, que à época se recuperava da segunda cirurgia, o Instituto Brasileiro de Hipnose Holística, que tem seu estatuto redigido com o objetivo de desenvolver, divulgar e promover o estudo, a pesquisa e as aplicações da Hipnose com uma abordagem holística, que considera o ser humano como uma totalidade indivisível, simultaneamente física, emocional, mental e espiritual.
Problemas políticos e burocráticos ainda não deixaram nosso trabalho continuar em outro hospital. Enquanto isso, mais de 2000 pacientes, entre os que estavam em atendimento e os que estavam aguardando serem chamados, estão sem atendimento, pois ainda não existe um “local” no sistema de saúde do município para o setor de hipnose.
Após duas cirurgias e 3 anos de luta contra essa doença tão avassaladora, O Dr. Fernando nos deixou em abril deste ano. Nós, admiradores e discípulos do seu trabalho, continuamos tentando não deixar a chama acendida por ele se apagar e com esse livro editado realizamos o desejo do nosso grande mestre: dar a todos uma visão da teoria e da prática da hipnose holística e energética desenvolvida por ele nesses 7 anos do setor de hipnose no Hospital Miguel Couto, o berço de todo esse trabalho. Tenho certeza que todos nós somos contemporâneos de um grande estudioso dos processos mentais e psicológicos do ser humano.
Meu querido amigo e mestre Fernando: Estamos conseguindo! Parabéns pelo livro! Tenho certeza de que de onde estiver você estará muito feliz. Continue na luta!
Muita Paz, Harmonia, Tranqüilidade, Amor e Equilíbrio a todos.
Lauro Rodriguez de Pontes - Psicólogo

sexta-feira, 20 de junho de 2008

O Turning Point. (ou flertando com o motivacional)

O Turning Point.

Em certos momentos, a vida parece nos colocar numa curva inesperada e sem sinalização prévia, na qual, ao percebê-la, temos o tempo mínimo de apenas tentar controlar a relação velocidade/direção/derrapagem para tentar manter o carro dentro dos limites da pista. Esses momentos geram uma descarga de adrenalina forte, nos acordam, nos deixam atentos.

Gosto muito da espressão Turning Point (algo como ponto de mudança ou na tradução do livro/filme, o espetacular “ponto de mutação” do Fritjof Kapra). E, assim como na natureza, em nossas vidas, temos pontos em que devemos e podemos mudar algo que não está direito, algo que queremos mudar e até então não conseguíamos. O Turning Point ocorre quando chegamos ao limite, a fronteira, quando a situação se torna insustentável ou acaba por si só.

Claro que não deveríamos deixar chegar até esse momento. Mas, nossa existência é um jogo de vetores de força, onde resultamos em direções e percepções que são embaçadas por estamos atuando no nosso próprio filme. É muito difícil enxergar “em terceira pessoa” nossa própria história enquanto estamos vivendo-a.

O Turning Point é o despertar, é o estalo para que uma nova realidade ocorra. Nutre-se da constatação da realidade, da necessidade urgente da mudança e da motivação da sensação de estar “ajeitando as coisas”, começando uma nova fase...
Não devemos entanto, viver no “vício da tentativa”, ficar achando sempre que “agora a coisa vai!” esse comportamento só faz andar em círculos. Para dar certo, concentre, medite sobre o momento atual, arrume suas coisas, faxine seu armário, gavetas, jogue fora tudo q não é necessário. Organize-se, planeje os passos para descolar sua iniciativa da preguiça e realmente iniciar um processo de realização pessoal e felicidade.

Mude! Mute! Gire! Mesmo que esse não seja seu jeito de fazer as coisas, faça as coisas desse jeito.